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Temporário ou efetivo? Quem decide é o candidato e o seu preparo!

Imagine uma pessoa buscando oportunidade para entrar no mercado de trabalho se deparando com o seguinte dilema

Autor: Aroldo GlombFonte: KAKOI Comunicação

Imagine uma pessoa buscando oportunidade para entrar no mercado de trabalho se deparando com o seguinte dilema: aceito um trabalho temporário ou sigo buscando uma vaga efetiva?

A decisão não é tão óbvia assim, pois diversos questionamentos assombram o pensamento de quem está procurando trabalho.

Letícia D'Moura, coordenadora de negócios da RH NOSSA, orienta aos candidatos que reflitam e levem em consideração as suas prioridades para evitar escolhas equivocadas: "Tem a questão de remuneração Um trabalho temporário pode até pagar melhor em um primeiro momento, mas é preciso fazer a análise do próprio candidato sobre um trabalho efetivo que gere mais tempo dentro da empresa, talvez até ganhando um pouco menos. É algo muito pessoal e depende dos objetivos de cada candidato que hoje é muito imediatista".

A especialista da RH NOSSA ainda complementa que estas vagas temporárias geralmente são mais operacionais e muitos candidatos tem certa urgência em trabalhar - até mesmo por estarem fora do mercado de trabalho há algum tempo:

"Um trabalho temporário pode se transformar em uma vaga efetiva, mas isso vai depender do desempenho deste profissional. Se a estratégia é assumir uma destas vagas pensando em efetivação, o ideal é já ir se preparando para mostrar do que é capaz de fazer" completa Letícia.

Vagas específicas
Se grande parte das vagas temporárias são operacionais, as vagas efetivas sãs aquelas mais especializadas. Profissional que possui cursos de informática e formação mais técnica acabam se sobressaindo e o mercado, mais cedo ou mais tarde, acaba sendo chamado.

Para Eliane Catalano, Coordenadora de Recrutamento e Seleção da RH NOSSA, são estas vagas mais especializadas como administrativo técnico operacional que os recrutadores sentem dificuldade em preencher pela falta de perfis técnicos preparados ou mesmo a ausência de detalhes como a segunda língua ou informática:

"Tivemos casos recentes em que a falta de um Excel mais avançado pesou contra o candidato para a vaga, e o número de candidatos para este posto era alto. As vagas estão aí, mas os candidatos não estão acompanhando o nível técnico que é solicitado" explica Catalano.

Cuidado com o eSocial
Pedro Gonçalves de Lima, coordenador de recursos humanos da RH NOSSA, lembra de mais um detalhe que para quem está procurando novo trabalho: o eSocial. Quem está se interessando pelo assunto e buscando organizar seus documentos terá grande vantagem sobre os demais:

"Se houver 200 candidatos para uma vaga e apenas um deles deixou seus dados corretos no eSocial, viu quais são as documentações necessárias e pesquisou a sua qualificação necessária para se cadastrar, possivelmente esta pessoa vai se destacar perante os outros. Quem não está se organizando vai chegar na hora de ser contratado e não vai conseguir. E agora acabou a história de 'dar um jeitinho'. A pessoa não vai ser contratada sem o eSocial" complementa.